Mesmo virando animais terrestres, sapos não ficam longe da água. É que eles respiram também pela pele e para isso precisam mantê-las sempre úmida. Se ela ficar seca, podem morrer sufocados.
Alguns sapos podem saltar a uma altura de até 20 vezes seu próprio tamanho.
Esses animais são importantes para o equilíbrio na natureza. Um sapo adulto come uma quantidade equivalente a três xícaras cheias de insetos por dia. Assim, ajudam a controlar a população de moscas e mosquitos.
Eles possuem uma pequena bolsa atrás dos olhos que, quando apertada, libera o veneno. Os sapos mais venenosos costumam ser também os mais coloridos. É que eles não precisam se esconder de inimigos.
Alguns sapos põem até 25.000 ovos enquanto alguns não chegam a quatro ovos.
A maioria dos sapos sai de seus esconderijos à noite, quando a temperatura é mais baixa e eles correm menos risco de ficarem desidratados.
Sua visão noturna é excelente e são muito sensíveis ao movimento. Os olhos esbugalhados permitem que vejam objetos na frente, nos lados e parcialmente atrás da cabeça, além de descerem até o limite com o céu da boca para empurrar a comida boca abaixo.
Há evidências da presença de sapos na Terra há mais de 200 milhões de anos, o que os transforma em contemporâneos dos dinossauros.
Quando um hábitat é afetado pela poluição ou por mudanças no clima, os sapos costumam ser as primeiras vítimas e servem como um alerta sobre determinado ecossistema.
A pele do sapo possui toxinas que o defendem de predadores e que previnem o crescimento de fungos e bactérias. Algumas delas possuem propriedades médicas, como a epibatidina, encontrada no Epibpedobates tricolor, sapo que vive no Equador e no Peru. Essa substância é um analgésico 200 vezes mais forte do que a morfina.
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